Este projeto tem como questão problema “Como reduzir a poluição causada pelos  pensos higiénicos?”, questão que deu origem a todo o restante trabalho.  

  Depois de alguma pesquisa, obteve-se a ideia da produção de pensos higiénicos biodegradáveis através do reaproveitamento de resíduos alimentares como as  folhas de abacaxi. O penso idealizou-se com várias camadas, camada exterior, barreira e absorvente. Em colaboração com a Universidade do Porto encontrou-se o procedimento ideal para a extração de celulose. Assim, estes são pensados de maneira a serem igualmente funcionais aos já existentes, mas sem causarem poluição.  

  A celulose foi extraída através de processos químicos, e analisada com técnicas de FTIR (ligações químicas presentes), SEM (microscopia de alta resolução) e TG (temperaturas de degradação). Posteriormente foi comparada com a celulose comercial, e verificou-se semelhanças, confirmando-se o sucesso da extração. O extrato foi utilizado como constituinte de um biofilme que irá constituir a camada barreira do penso.

    Como resultado, existe a celulose proveniente da extração das folhas de abacaxi e o biofilme por ela constituido. Para além de demorado, a nível de procedimento, é um pouco complexo.  Futuramente este projeto pode servir como impulso para o desenvolvimento de pensos higiénicos biodegradáveis, indo de encontro ao objetivo inicial.  

 

Palavras-chave:  pensos higiénicos, biodegradável, celulose, amido